O filme etnográfico “Bibiru: Kaikuxi Panema” ganhou quatro prêmios internacionais no primeiro semestre de 2024. No 25º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental – FICA, o documentário venceu nas categorias: Prêmio Acari Passos de Melhor Média-Metragem, Troféu Imprensa José Petrillo e Prêmio Jesco Von Putkammer, do Júri Jovem.
O festival aconteceu na cidade de Goiás durante o mês de junho e recebeu mais de mil inscrições de gêneros cinematográficos diversos, que tivessem conexão com a temática ambiental. Também foi eleito na categoria Best Green and Environment Film pelo júri do Cineparis Film Festival, que reuniu em Paris, no mês de junho, artistas e cineastas focados na descoberta de novos talentos e obras.
Em julho, o filme recebeu a indicação para o XV Prêmio Pierre Verger de Filmes, promovido pela Associação Brasileira de Antropologia, um dos principais festivais competitivos de obras produzidas no âmbito de pesquisas antropológicas na América Latina.
Em outubro no “Festival Kaapora de Cinema Indígena e ambiental” ganhou o prêmio “Doutor Ailton Krenak” e participou do “Indifest Barcelona” no mesmo mês.
O filme fala da história de um cachorro que ficou sem sorte na caçada, totalmente filmada por realizadores Wayana e Aparai na aldeia Bona (PA).
O filme faz parte de uma trilogia sobre os regimes de produção de alimentos pelos indígenas: o primeiro trata da pesca, o segundo da coleta do açaí e este terceiro da caça.
Marina Herrero, presidente do Instituto Sawé faz parte deste projeto desde seu início, há 10 anos quando ainda coordenava o Programa Povos Indígenas no Sesc.
O Instituto Sawé participou da finalização e lançamento do documentário Bibirú Kaikuxi Panema em 2023.
Filme: Bibiru Kaikuxi Panema
Direção: Latsu Apalai e André Lopes
